Psicopedagogia: Definição de grupo

Um grupo pode ser um meio de trabalhar numa tarefa complexa e interdependente; um grupo pode ser um meio de produzir novas idéias ou soluções criativas; um grupo pode desempenhar decisivas funções de ligação e coordenação; um grupo pode ser um mecanismo de solução de problemas; um grupo pode ser usado para facilitar a implementação de decisões; um grupo pode ser usado como veículo de socialização ou treinamento.
No que diz respeito às funções psicológicas individuais dos grupos, apresenta:
a) os grupos são um meio fundamental de atender nossas necessidades de associação;
b) os grupos constituem um meio fundamental de desenvolver, aumentar e confirmar nosso sentimento de identidade e manter nossa auto-estima;
c) os grupos são um meio fundamental de estabelecer e testar a realidade social; d) os grupos são um meio fundamental de reduzir a insegurança, a ansiedade e o sentimento de impotência;
e) os grupos podem tornar-se para seus membros um mecanismo de solução de problemas, de realização de tarefas, comparável às funções formais identificadas anteriormente, mas tipicamente preocupadas com problemas de auto-interesse, não aqueles colocados pela direção da empresa.
Verificando os sentidos que a língua portuguesa reserva para os conceitos de indisciplina, disciplina e violência, encontraremos algumas definições, tais como: "todo ato ou dito contrário à disciplina que leva à desordem, à rebelião, a insubordinação" constituir-se-ia em indisciplina. A disciplina enquanto "regime de ordem imposta ou livremente consentida que convenha ao funcionamento regular de uma organização (militar, escolar, etc.)", implicaria na observância a preceitos ou normas estabelecidas. A violência, por sua vez, seria caracterizada por qualquer "ato violento que, no sentido jurídico, provocaria, pelo uso da força, um constrangimento físico ou moral".
Falamos de grupos operativos quando os mecanismos de comunicação são claros e as funções de cada um estão claramente estabelecias, quando o trabalho dos indivíduos se realiza em uma distribuição e vivencia constante de diferentes lideranças. No caso deste grupo de amostragem, por exemplo, de coordenador, observador, professor ou participante do grupo.

O referencial de análise dos desenhos é composto por 6 itens:
presença ou ausência do objeto de aprendizagem; figura na qual está colocado o objeto de aprendizagem; ambientação; outros objetos;
inclusão de personagens que não são pares educativos e objetos complementares. Nesta análise deve-se destacar todos estes itens obeservados.
Por exemplo: Os resultados globais indicam que os desenhos representam o que a instrução da técnica propõe: o desenho de alguém ensinando a outro alguém.
O par educativo leva a relações onde um se propõe a ensinar e o outro a aprender. Logo, além de ser uma relação de aprendizagem, é também uma relação onde o desenvolvimento afetivo de cada um, aluno e professor, também afloram, ficando o aprender envolvido nos aspectos pessoal e psicológico. Se o professor se dá conta de que não é o detentor do saber e sim o facilitador deste, poderá conduzir o aluno na direção mais independente desta busca. Para tal, o professor deverá ter autonomia de seus conteúdos afetivos, para então poder melhor conduzir o afetivo atrelado ao pedagógico de seu aluno.
Considerando o contexto – papel da personalidade do educador como elemento para o sucesso pedagógico do aluno – cabe ressaltarmos a necessidade de se recorrer à importante dimensão do relacionamento interpessoal, a partir de testes de personalidade, em vez de ficar apenas no âmbito da excelência intelectual do professor, uma vez que estão envolvidos os aspectos cognitivos e emocionais nas figuras do professor e do aluno. Assim, tais aspectos ficam intercalados como elementos fundamentais para a facilitação do (in)sucesso do processo de aprendizagem do aluno.
A Psicanálise, entre outros aspectos, aponta a importância da afetividade para a dinâmica da personalidade nas relações humanas.
Para tal, o professor deve ser capaz de desenvolver as habilidades pertinentes à interação do par para que o processo educativo se estabeleça com eficiência, isto é, o primeiro deverá compreender a dinâmica da personalidade do segundo. Se o professor é imaturo, reagirá inconscientemente à imaturidade pessoal do aluno.
Se, ao contrário, o professor apresentar uma personalidade madura e ajustada no contato com o grupo-classe, terá então maior possibilidade de produzir uma relação criativa no modelo vincular com seu aluno. O grande desafio que se coloca ao educador contemporâneo é que não se preocupe apenas com a aprendizagem do aluno, mas considere-o sob outros aspectos de sua personalidade.
Além dos pontos citados, lembramos que em nossa experiência como educadores, observamos o jogo de interações existentes no cotidiano escolar, onde a relação professor-aluno é o foco deste contexto. A relação se mostra, em geral, em constante reestruturação, na medida em que os lugares, as posições a ocupar sofrem transformações nas relações por conta das representações de cada um, no par.
É preciso que o professor encare seu aluno como um todo. O primeiro deve visar o segundo como um ser em formação e que, por isso, precisa de ajuda: sua capacidade intelectual, ritmo de trabalho, interesses pessoais, estado emocional, ambiente social, enfim, sua manifestação afetivo-social-intelectual.Sob esta ótica, a forma como o professor trabalha o conteúdo (transmissão de conhecimento) e a forma como se comporta com os alunos (estabelecimento de vínculos afetivos) vão, em medida direta, influenciar a visão que o aluno tem sobre o processo de aprendizagem. Portanto, na medida em que o par educativo interage plenamente, é capaz de promover, por conseguinte, uma aprendizagem eficaz, uma vez que a relação professor e aluno é mutuamente enriquecida e enriquecedora. Para isso, a escola, além da família, aparece neste cenário como meio fundamental neste processo. Se pensarmos que aqueles que estão ingressando agora.

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