BIOGRAFIA
José Barnabé de Mesquita (*10/03/1892 †22/06/1961) Cuiabá - Mato Grosso
Por falar em José de Mesquita, tenho orgulho desse ilustre brasileiro, cuiabano, assim como eu.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade de São Paulo - USP, Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1913; Jurista, historiador, poeta parnasiano, jornalista, genealogista, cronista; Um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (1919); Um dos fundadores da Academia Mato-grossense de Letras (1921), da qual foi Presidente, desde a sua fundação até o seu falecimento em 1961, ocupou a cadeira nº 19;
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1939; Membro do Instituto Genealógico Brasileiro; Patrono da cadeira n° 7, da Academia Sul- Matogrossense de Letras.
Como Jurista foi Procurador Geral do Estado do Estado de Mato Grosso (1915 e 1916), nomeado pelo Presidente Caetano Manoel de Faria e Albuquerque; e Procurador Geral do Estado de Mato Grosso (1918 e 1919), nomeado pelo Presidente Francisco de Aquino Correia.
Aprovado em concurso público para o Tribunal da Relação do Estado de Mato Grosso, é nomeado Juiz de Direito da comarca do Registro de Araguaia, pelo Presidente Francisco de Aquino Correia, ato n. 1.102 de abril de 1920;
Desembargador do Tribunal da Relação do Estado de Mato Grosso (1921), nomeado pelo presidente Pedro Celestino Corrêa da Costa, ato n. 1.448, de 15 de março de 1.921.
Novamente Procurador Geral do Estado do Estado de Mato Grosso (1922), nomeado pelo presidente Pedro Celestino Corrêa da Costa, ato n. 9, de 28 de janeiro de 1922.
Em 1923, sob os auspícios do Governo do Presidente Pedro Celestino Correa da Costa, e direção do Procurador Geral do Estado, José Barnabé de Mesquita, foram publicados os dois primeiros volumes dos “Anais Forenses”, com vasta coletânea de acórdãos proferidos pelo Tribunal da Relação do Estado de Mato Grosso nos anos de 1921 e 1922;
Em 1925 foi Procurador Geral do Estado do Estado de Mato Grosso, reconduzido pelo Presidente Estevão Alves Correa, ato n. 845, de 88 de fevereiro de 1925.
Em 1927, em virtude da reforma constitucional, a Procuradoria Geral do Estado do Estado de Mato Grosso, teve que passar a ser exercida por pessoa estranha ao Tribunal da Relação, vista disso exonerou-se o desembargador José Barnabé de Mesquita, Presidente Mario Correa;
Nomeado em 1929, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (antigo Tribunal da Relação), o qual presidiu por 11 anos seguidos, até 1940.
Representou o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso no 1º Congresso Nacional de Direito Judiciário (Rio de Janeiro, 1936) e, na 1ª Conferência Brasileira de Criminologia (Rio de Janeiro, 1936). Aposentou-se em 1945.
Nomeado em 1947, Secretário Geral do Território Federal do Guaporé, atual Rondônia. Exerceu advocacia, só ou com Dr. Estevão de Mendonça e Dr. Luis-Philippe Pereira Leite.
No campo das letras foi professor de Português da Escola Normal de Cuiabá, em 1914; professor da antiga Faculdade de Direito de Cuiabá (Direito Constitucional); Representou o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e o Estado de Mato Grosso, no 3º Congresso de História Nacional (Rio de Janeiro, 1938); Representou a Academia Mato-Grossense de Letras no 1° Congresso das Academias de Letras (Rio de Janeiro, 1936).
Foi condecorado pelo Papa Pio XI com a Comenda da Ordem de São Silvestre, pelos serviços prestados à Ação Católica (1933).
Foi o mais profícuo escritor mato-grossense. Publicou mais de 30 obras dentre elas: Poesias", Cuiabá, 1919; Os Jesuítas em Mato Grosso , Cuiabá, 1921; O Catolicismo e a Mulher", Cuiabá, 1926; Terra do Berço" (poesias), Cuiabá,, 1927; A Cavalhada", (contos regionais), Cuiabá, 1928; Epopéia Mato-Grossense (poesias), Cuiabá, 1930; Corá" (conto, 1930) — Publicações: em 1932, na Revista Nova, nº 5, São Paulo; em 1959 (1° ed.) e em 1961 (2° ed.), no volume X, “AS SELVAS E O PANTANAL - Goiás e Mato Grosso”, da coleção Histórias e Paisagens do Brasil, Editora Cultrix, São Paulo. O Sentimento de Brasilidade na História de Mato Grosso", (discurso), na sua posse no INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, Rio de Janeiro, 1939;
O Sentido da Literatura Mato-Grossense" (conferência), Niterói, 1937; Piedade", (romance), Cuiabá, 1937; A Chapada Cuiabana" (Ensaio de Geografia humana e econômica, 9º Congresso Brasileiro de Geografia, Florianópolis, 1940), Terra do berço, Epopéia mato-grossense, Três poemas de saudade (poesia); Escada de Jacó (sonetos); Espelho de almas, No tempo da cadeirinha (contos); Semeaduras do futuro (discursos), entre outras.
Fonte: Genealogia Mato-grossense, José de Mesquita - Engº José Carlos Lobato Mesquita, Msc. Professor dos Cursos de Engenharia Civil e de Arquitetura, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Por falar em José de Mesquita, tenho orgulho desse ilustre brasileiro, cuiabano, assim como eu.
Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade de São Paulo - USP, Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1913; Jurista, historiador, poeta parnasiano, jornalista, genealogista, cronista; Um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso (1919); Um dos fundadores da Academia Mato-grossense de Letras (1921), da qual foi Presidente, desde a sua fundação até o seu falecimento em 1961, ocupou a cadeira nº 19;
Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1939; Membro do Instituto Genealógico Brasileiro; Patrono da cadeira n° 7, da Academia Sul- Matogrossense de Letras.
Como Jurista foi Procurador Geral do Estado do Estado de Mato Grosso (1915 e 1916), nomeado pelo Presidente Caetano Manoel de Faria e Albuquerque; e Procurador Geral do Estado de Mato Grosso (1918 e 1919), nomeado pelo Presidente Francisco de Aquino Correia.
Aprovado em concurso público para o Tribunal da Relação do Estado de Mato Grosso, é nomeado Juiz de Direito da comarca do Registro de Araguaia, pelo Presidente Francisco de Aquino Correia, ato n. 1.102 de abril de 1920;
Desembargador do Tribunal da Relação do Estado de Mato Grosso (1921), nomeado pelo presidente Pedro Celestino Corrêa da Costa, ato n. 1.448, de 15 de março de 1.921.
Novamente Procurador Geral do Estado do Estado de Mato Grosso (1922), nomeado pelo presidente Pedro Celestino Corrêa da Costa, ato n. 9, de 28 de janeiro de 1922.
Em 1923, sob os auspícios do Governo do Presidente Pedro Celestino Correa da Costa, e direção do Procurador Geral do Estado, José Barnabé de Mesquita, foram publicados os dois primeiros volumes dos “Anais Forenses”, com vasta coletânea de acórdãos proferidos pelo Tribunal da Relação do Estado de Mato Grosso nos anos de 1921 e 1922;
Em 1925 foi Procurador Geral do Estado do Estado de Mato Grosso, reconduzido pelo Presidente Estevão Alves Correa, ato n. 845, de 88 de fevereiro de 1925.
Em 1927, em virtude da reforma constitucional, a Procuradoria Geral do Estado do Estado de Mato Grosso, teve que passar a ser exercida por pessoa estranha ao Tribunal da Relação, vista disso exonerou-se o desembargador José Barnabé de Mesquita, Presidente Mario Correa;
Nomeado em 1929, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (antigo Tribunal da Relação), o qual presidiu por 11 anos seguidos, até 1940.
Representou o Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso no 1º Congresso Nacional de Direito Judiciário (Rio de Janeiro, 1936) e, na 1ª Conferência Brasileira de Criminologia (Rio de Janeiro, 1936). Aposentou-se em 1945.
Nomeado em 1947, Secretário Geral do Território Federal do Guaporé, atual Rondônia. Exerceu advocacia, só ou com Dr. Estevão de Mendonça e Dr. Luis-Philippe Pereira Leite.
No campo das letras foi professor de Português da Escola Normal de Cuiabá, em 1914; professor da antiga Faculdade de Direito de Cuiabá (Direito Constitucional); Representou o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso e o Estado de Mato Grosso, no 3º Congresso de História Nacional (Rio de Janeiro, 1938); Representou a Academia Mato-Grossense de Letras no 1° Congresso das Academias de Letras (Rio de Janeiro, 1936).
Foi condecorado pelo Papa Pio XI com a Comenda da Ordem de São Silvestre, pelos serviços prestados à Ação Católica (1933).
Foi o mais profícuo escritor mato-grossense. Publicou mais de 30 obras dentre elas: Poesias", Cuiabá, 1919; Os Jesuítas em Mato Grosso , Cuiabá, 1921; O Catolicismo e a Mulher", Cuiabá, 1926; Terra do Berço" (poesias), Cuiabá,, 1927; A Cavalhada", (contos regionais), Cuiabá, 1928; Epopéia Mato-Grossense (poesias), Cuiabá, 1930; Corá" (conto, 1930) — Publicações: em 1932, na Revista Nova, nº 5, São Paulo; em 1959 (1° ed.) e em 1961 (2° ed.), no volume X, “AS SELVAS E O PANTANAL - Goiás e Mato Grosso”, da coleção Histórias e Paisagens do Brasil, Editora Cultrix, São Paulo. O Sentimento de Brasilidade na História de Mato Grosso", (discurso), na sua posse no INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO, Rio de Janeiro, 1939;
O Sentido da Literatura Mato-Grossense" (conferência), Niterói, 1937; Piedade", (romance), Cuiabá, 1937; A Chapada Cuiabana" (Ensaio de Geografia humana e econômica, 9º Congresso Brasileiro de Geografia, Florianópolis, 1940), Terra do berço, Epopéia mato-grossense, Três poemas de saudade (poesia); Escada de Jacó (sonetos); Espelho de almas, No tempo da cadeirinha (contos); Semeaduras do futuro (discursos), entre outras.
Fonte: Genealogia Mato-grossense, José de Mesquita - Engº José Carlos Lobato Mesquita, Msc. Professor dos Cursos de Engenharia Civil e de Arquitetura, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
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