SOBRENOME: DA CUNHA
O meu sobrenome da Cunha é originário de Mato
Grosso e, portanto pela genealogia mato-grossense, temos:
Em André Alves da Cunha, natural do Carvalho de
Coura (Portugal), casado com D. Francisca de Arruda e Sá, da então Vila do Itú,
São Paulo, encontram-se os Nunes, Cunhas e Ribeiros, cujo ramo familiar
pertence o Barão de Poconé, o tronco de sua linhagem de Mato Grosso. Foi André
Alves da Cunha pessoa de muitos haveres e de grande evidência em sua época,
sendo o seu nome com frequência encontradiço em documentos oficiais daquele
tempo, entre 1770 e 1790, isto é, nos fins do século XVIII, período dos mais
importantes da História mato-grossense e que com justiça, se pode cognominar a
era das fundações.
Dirigia os destinos da Capitania desde 13 de
dezembro de 1772 a energia servida pelo tino diplomático de Luiz de
Albuquerque, a quem se deve a criação de inúmeros núcleos de população, podendo
se lhe bem justapor o glorioso epíteto de “violador dos sertões, plantador de
cidades”, com que se laureou através do estro bilaqueano, o famoso Caçador de
Esmeraldas. Assim é que, num suceder de fundações novas, se deparam ao historiador
os termos de criação de Coimbra (1775), Vizeu e Príncipe da Beira (1776), Albuquerque
e Vila Maria (1778), São Pedro d’El Rey (1781) e Casalvasco (1784).
A família Alves da Cunha expandindo-se por toda a
Província, sendo uma das maiores ramificações dos genes mato-grossenses, só
comparáveis, talvez, aos Gaudie Ley aos quais, em vários entrelaçamentos, se
ligara, vinha encontrar na pessoa do neto do Guarda-mor André Alves da Cunha a figura
representativa em quem primeiro se assentaria a coroa de barão na então
Província de Mato Grosso.
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