Você aceita: Fazer a diferença e ser a luz do mundo?

Gente, acabei de vir de uma missa de formatura de uma grande amiga minha e amanhã será a cerimônia de colação de grau em Nutrição.- Diga-se de passagem, será estupenda.
Mas voltando a missa. Sim, está foi simples, porém de bastante reflexão. Nosso pároco, em seu sermão instigou os formantes ao seguinte desafio: “Fazer a diferença” e ser luz do mundo. Parece fácil, mas não é.
Ser referência e luz do mundo para mudar a história da sua casa e da sua nação, para fazer de você um(a) grande líder de êxito e de excelência, independente do fato de você ter 5, 10, 14, 30 ou 70 anos. Este sim é o verdadeiro desafio de toda uma vida.
Para “fazer a diferença e ser luz do mundo” é necessário fazer uma revisão de nossos conceitos, uma retrospecção de nossa vida e analisarmos amiúde o que somos e que estamos fazendo de nossas vidas? É preciso que indaguemos a nós mesmos e procuremos, com sinceridade responder as estas perguntas, tanto no individual como no coletivo, tanto na nossa vida particular, como na nossa vida de comunidade de fé; é necessário que constantemente nos perguntemos quem somos e como estamos agindo e reagindo, conforme nossa identidade seja ela cristã ou de qualquer outro credo, seguidores e testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo.
Quando padre Pedro disse a “luz do mundo” estava se referindo simplesmente que a luz não é luz para si mesma, não ilumina a si mesma, nem o sal salga a si mesmo. Mas a luz é acesa para iluminar a tudo e a todos.
Aos católicos, digo católico, porque sou católica- Jesus, pelo batismo, nos deu sua luz, em nós há uma luz que deve iluminar “a casa toda”, mas por nossas atitudes, nós colocamos nossa luz embaixo da mesa, nós a abafamos, a escondemos e nós mesmos ficamos nas trevas. A fé que temos em Deus é o sal que tempera e preserva, mas “se o sal perde o sabor, para nada serve e é jogado fora”, se nossa fé não se manifestar em atitudes de cristãos, é como um sal que não serve para nada e é desprezado.
Nessas palavras podemos perceber quão intensa foi esse desafio a estes novos formandos.
Ser a luz e fazer a diferença não somente entre os da mesma profissão ou entre as pessoas ou uma salvação apenas para o devir, para a “outra vida”, mas a luz e a diferença do aqui e agora, entre toda a criação e sua finalidade não é o homem sendo o senhor e mestre sobre os outros seres, mas aquele que vai ser a referência no amanhã.
Ser referência e luz do mundo deve ser à base de todo um propósito, de uma realidade transformadora, tanto no individual como no coletivo, porque é para todas as pessoas, de todos os tempos e de todos os lugares e para cada indivíduo e cada cultura de uma maneira, mesmo que seja única.
Desejo do mais profundo do meu íntimo a amiga grande Karen - que Deus, fonte e causa da verdadeira santidade, lhe ajude e que o seu amor que se manifesta para com toda a Sua criação e lhe ajude a ser verdadeiramente referência – “sal da terra” e a “luz do mundo”, aqui e agora. Amém.