VIVER O PRESENTE

Foto reloógio das flores - Curitiba PR
Lendo ontem Thich Nhat Hanh, percebi que, como a maioria das pessoas, eu perdi parte da minha vida me preocupando com o futuro ou recordando o passado. Thich Nhat Hanh é um monge zen-budista nascido no Vietnã. Seu ensino centra-se em viver plenamente o momento presente. Entre os textos que li que quando um acorda deve agradecer por ter 24 horas para vivê-los. É claro que isso não é nenhuma novidade.
No cristianismo, agradecemos a Deus por mais um dia. Mas vamos ter esse dom ao máximo?
Viver o momento presente não é Yao fácil assim. Você tem que treinar a mente acostumada a reviver o passado ou se projetar a um futuro imaginário.
Temos que disciplinar os nossos pensamentos para que possamos evitar até ficar doente.
Quantas vezes nos pegamos fazendo coisas que simplesmente detestamos ou lidamos com pessoas que muitas vezes gostaríamos de nunca as tê-las conhecidos? São nestes momentos que nossos pensamentos nos dominam e tortura-nos com as suas queixas, ou nos fazem sentir-se como verdadeiras vítimas.
Por inúmeras vezes, em nosso cotidiano, basta chegar-nos a aumentar a pressão em nosso trabalho ou na lida do dia-a-dia ou simplesmente adicionar mais tensão ao já existente em torno de nós que o nosso coração já conheça a acelerar, daí para um ataque de ansiedade é um pulinho.
Acho que definitivamente vale à pena explorar os textos de Thich Nhat Hanh e outros zen-budistas que nos ensinam a viver uma vida mais pacífica e frutuosa, e especialmente para que a loucura não nos pegue de jeito.
Muitas vezes, a simplicidade em viver a vida está dentro de nós, nas nossas atitudes em relação a nós mesmo, de uma colega de trabalho, um chefe ou aquele cara que nos insultam porque ele não tem paciência para esperar o nosso carro está pronto para sair da vaga do estacionamento que querem ocupar, mesmo que a espera seja somente de alguns segundos.

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