Distúrbios Distônicos


Distonia também conhecida como distonia familiar; distonia focal; pseudodistonia; cãibra dos escritores; cãibra do escrivão; cãibra do escrevente são paradas bruscas dos movimentos no meio de uma ação. espasmos no pescoço ou nos braços, tremores das mãos ou piscadas repetidas dos olhos.
Muito confundida com tique nervoso, a distonia é uma doença neurológica que provoca espasmos musculares involuntários, resultando movimentos e posturas anormais que afetam muito a qualidade de vida dos portadores. Ao contrário do tique - uma manifestação semi-voluntária em que a pessoa tem controle sobre o gesto, à distonia produz espasmos musculares involuntários em determinadas regiões do corpo.
Condições hereditárias e adquiridas caracterizadas por Distonia como manifestação principal da doença. Estes transtornos são geralmente divididos em distonias gerais (ex., distonia muscular deformante e distonias focais (ex., cãibra de escrever). São também classificadas pelos padrões hereditários e pela idade do paciente no início da doença.
Como consequência, o portador pode ficar impossibilitado de andar, dirigir e realizar suas atividades básicas como tomar banho, escovar os dentes ou comer, tornando-se, em alguns casos, dependente de alguém para tais atividades. Além das limitações físicas, a doença afeta a autoestima dos portadores, podendo levar à exclusão social e, até, à depressão.





Toxina botulínica




Na maioria das vezes, a causa da disfunção não é conhecida, mas acredita-se que os movimentos anormais sejam resultados de uma disfunção de parte do cérebro, que causam a contração excessiva e involuntária dos músculos.
A falta de conhecimento sobre a doença e o fato de ser confundida, faz com que muitas pessoas não procurem orientação médica e vivam com sintomas tão debilitantes. Como por exemplo, casos mais graves de distonia nos olhos, podem levar à cegueira funcional.
Não existe cura para o distúrbio, mas há tratamentos disponíveis que auxiliam na melhora da qualidade de vida dos seus portadores. Eles são direcionados para aliviar os sintomas de espasmos, dor, posturas e movimentos anormais provocados pela doença.
As técnicas empregadas dependem do tipo de distonia: os pacientes podem fazer uso de medicamentos via oral e, em alguns casos, o médico pode considerar a indicação do tratamento cirúrgico. Um dos tratamentos mais eficazes para a distonia em adultos é o uso da toxina botulínica tipo A. O efeito é temporário e o tratamento pode ser repetido aproximadamente a cada três ou quatro meses de acordo com as necessidades.
O tratamento com a toxina botulínica é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em hospitais de todo o país.

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