LIDERES DA PAZ


Angelina Jolie – Embaixadora da Boa Vontade - atriz americana vendedora do Oscar 2000 como melhor atriz no filme “Garota Interrompida”.
Desde o início de 2001, famosa atriz americana Angelina Jolie tem percorrido o mundo com o UNHCR- Agencia de Refugiados das Nações Unidas - ONU. Desde que ela foi nomeada como embaixadora no início de 2001, Angelina já visitou mais de 20 países ao redor do mundo para mostrar a situação de milhões de pessoas que vivem na miséria e para advogar e pedir por mais proteção e paz ao mundo. Ela conseguiu fazer tudo isso sem que precisasse deixar a carreira com atriz de lado e educação dos seus seis filhos – três adotivos e três biológicos.
Seu interesse em assuntos humanitários foi em 2000 quando ela foi para o Camboja para filmar a aventura filme. Seu interesse e vontade de ajudar os deslocados, divulgar a sua situação, e lobby de assistência internacional nunca sinalizou.
Depois da recente Jolie visita ao Afeganistão no final de 2008, a atriz pediu mais empenhamento internacional para ajudar a reintegração de repatriado e instou maior apoio humanitário para a população.
"A coragem, a resistência e a dignidade das famílias repatriadas em reconstruir suas vidas contra o tipo de adversidade poucos de nós podemos imaginar mostrar o espírito humano no seu melhor", disse ela depois de gastar uma parte do seu tempo no leste do Afeganistão Nangarhar província, onde quase 850.000, ou 20 por cento, de todos os afegãos têm repatriados desde 2002.
Ao viajar para o Sudão e o Chade, no início de 2007, Jolie ficou tão impressionada com o que viu que ela e seu companheiro, o ator Brad Pitt, doaram 1 milhão de dólares para ser partilhada pela UNHCR e outras agências para ajudar milhões de pessoas afetados pela crise na região de Darfur, no Sudão.
"É sempre difícil ver pessoas decentes, as famílias que vivem em condições tão difíceis", disse ela na época, acrescentando que ela também foi atingida por um sentido de esperança que ela encontrou. Jolie pediu à comunidade internacional a fazer mais para ajudar os deslocados e necessitados, tal como ela fez quando visitar a Síria eo Iraque, em Agosto de 2008, para chamar a atenção para a crise humanitária e angariar apoio para o ACNUR e seus parceiros.
Além de sua extensa missões para o UNHCR, Angelina tem chamado a atenção para o drama dos desabrigados pelas guerras, participando de vários encontros, em nível político, em, incluindo o encontro anual do Fórum Econômico Mundial em Davos. Ela regularmente visitas Washington DC, levantando questões humanitárias durante reuniões com os Estados Unidos. Em 2007, ela se tornou um membro do influente Council on Foreign Relations.
Em 2005, também na capital os Estados Unidos, ela lançou o Centro Nacional para os Refugiados e Crianças Imigrantes, uma organização que presta assistência jurídica gratuita para as crianças que procuram asilo, sem representação legal.
Em 2006, Jolie anunciou a criação da Fundação Jolie-Pitt, que tem feito doações significativas em todo o mundo. Ela também é co-presidente da Parceria para a Educação das Crianças em Conflitos, fundada em 2006, o que ajuda a financiar programas de formação das crianças afetadas por conflitos.
Em 2003, ela foi a primeira beneficiária do Cidadão do Mundo Award pela Associação Correspondentes das Nações Unidas, e em 2005 ela foi premiada com o Prêmio Global Humanitária das Nações Unidas Associação dos E.U.A. e do Conselho Empresarial para as Nações Unidas para ela trabalho com os refugiados.
No mesmo ano, ela foi premiada como cidadã cambojana pelos resultados de sua extensa obra no país asiático devastado pela guerra civil e brutal desde o início dos anos 1970 à década de 1990.


Gandhi - O “pai” da índia

Ideias e atitudes pacificas foram as únicas armas de Mohandas Gandhi para liderar um movimento nacionalista contra o sistema de castas os britânicos. Ele lutou através da não-violência como forma de resolver os conflitos, e a adoção do princípio da verdade e da justiça. Congregou o povo indiano a resistir de forma pacífica contra os tribunais e às leis recentemente impostas. Assim, os indianos passaram a recusar cargos públicos, crianças foram retiradas de escolas oficiais, produtos estrangeiros foram boicotados e foi realizada uma marcha até o mar para a extração do sal, desobedecendo às leis britânicas. Foi assassinado em 30 de janeiro de 1948.

IRMÃ DULCE - ANJO BOM DO BRASIL – A minha política é o amor ao próximo.
“O amor supera todos os obstáculos, todos os sacrifícios. Por mais que fizermos, tudo é pouco diante do que Deus faz por nós”

Irmã Dulce nasceu em 26 de maio de 1914 em Salvador- BA e, recebeu o nome de Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes. Aos sete anos, em 1921, perdeu sua mãe Dulce, que tinha apenas 26 anos. Aos 13 anos, o destemor e o senso de justiça, traços marcantes revelados quando ainda era muito novinha, faziam com que ela acolhesse mendigos e doentes, transformando a casa da família num centro de atendimento. É nessa época, em que sua casa ficou conhecida como ‘A Portaria de São Francisco’, tal o número de carentes que se aglomeravam a porta, que ela manifesta pela primeira vez o desejo de se dedicar à vida religiosa, o que só ocorreria seis anos depois.
Em 8 de fevereiro de 1933, logo após se formar professora, Maria Rita entrou para a Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, na cidade de São Cristóvão, em Sergipe. Em 15 de agosto de 1934, aos 20 anos de idade, foi ordenada freira, recebendo o nome de Irmã Dulce, em homenagem à sua mãe. Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador, região onde também dava assistência às comunidades pobres e aonde viria a concentrar as principais atividades das Obras Sociais Irmã Dulce.
Em 1936, ela fundou a União Operária São Francisco. No ano seguinte, junto com Frei Hildebrando Kruthaup, abriu o Círculo Operário da Bahia, mantido com a arrecadação de três cinemas que ambos haviam construído através de doações. Em maio de 1939, irmã Dulce inaugurou o Colégio Santo Antônio, voltado para os operários e seus filhos.
No mesmo ano, por necessidade, Irmã Dulce invadiu cinco casas na Ilha dos Ratos, para abrigar doentes que recolhia nas ruas. Mas foi expulsa do lugar e teve que peregrinar durante uma década, instalando os doentes em vários lugares, até transformar em albergue o galinheiro do Convento Santo Antônio, que mais tarde deu origem ao Hospital Santo Antônio, centro de um complexo médico, social e educacional que continua atendendo aos pobres. Considerada um "Anjo bom" pelo povo baiano, recebeu também o apoio de pessoas de outros estados brasileiros e de personalidades internacionais. Mesmo com a saúde frágil, ela construiu e manteve uma das maiores e mais respeitadas instituições filantrópicas do Brasil.
Em 1988, irmã Dulce foi indicada pelo então presidente José Sarney, com o apoio da rainha Silvia da Suécia, para o Prêmio Nobel da Paz. Oito anos antes, no dia 7 de julho de 1980, Irmã Dulce ouviu do Papa João Paulo II, na sua primeira visita ao país, o incentivo para prosseguir com a sua obra. Os dois voltariam a se encontrar em 20 de outubro de 1991, na segunda visita do Papa ao Brasil, quando João Paulo II fez questão de ir ao Convento Santo Antônio visitar Irmã Dulce, já bastante enferma. Cinco meses depois, no dia 13 de março de 1992, Irmã Dulce morreu, pouco antes de completar 78 anos.
No ano 2000 foi distinguida pelo papa João Paulo II com o título de Serva de Deus. O processo de beatificação de irmã Dulce está tramitando na Congregação das Causas dos Santos do Vaticano.
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