Especialistas estudam rãs-flechas da Costa Rica

Na Costa Rica uma equipe de pesquisadores britânicos descobriram uma nova espécie de rara de rã, aparentemente endêmica nas montanhas da Cordilheira de Talamanca, as mais altas do país, informou hoje os especialistas, da Universidade de Manchester e do Zoológico de Chester que exploraram uma densa floresta tropical localizada em um centro de pesquisa que reúne mais de 50 espécies de anfíbios.
De acordo com uma declaração oficial, a nova espécie pertence à família das rãs campanas, que são muito comuns nas partes baixa e média da Costa Rica, no entanto, o novo anfíbio vivem em uma área conhecida como Valle del Silencio, localizado 2500 metros de altura.
A nova rã, que pertence ao gênero Diasporus, se distingue porque apresenta um polimorfismo de cores variando de vermelho a preto e branco, que é única e rara entre rãs campana.
Os biólogos costarriquenses, especialistas em genética e herpetologia, eles descobriram que esta nova espécie apresenta diferenças de coloração entre machos, fêmeas e indivíduos mais jovens, algo que diferencia das outras três espécies já conhecidas de seu gênero. Outras características são o seu canto de acasalamento e suas cores distintas: os machos são de cores vermelho com manchas brancas e pretas, e as fêmeas são pretas com manchas brancas. Na sua fase juvenil, as rãs são cor vinho com manchas brancas e pretas, disse Gerardo Chaves, um dos pesquisadores.
Segundo Chaves na coloração não são comuns em anfíbios, e observou que a Costa Rica só tinha observado este fenômeno em tipo extinto de sapo dourado, no qual o macho era vermelho e a fêmea preta com manchas vermelhas e amarelas.
Os pesquisadores constataram que as nova rã está concentrada em uma área muito pequena e fechada, acredita-se que a doença seja endêmica à Cordillera de Talamanca, localizada no sul do país, numa densa floresta tropical localizada em um centro de pesquisa que reúne mais de 50 espécies de anfíbios.
A área de preservação de 45 hectares é povoada por animais dos mais variados tamanhos, formas e cores e foi criada em 2002 por Brian Kubicki, no qual chama de "paraíso para os anfíbios".
Ele diz que uma grande ameaça aos animais é um fungo que dizimou boa parte dos sapos, rãs e pererecas em outras regiões da Costa Rica.
Entre as espécies raras encontradas está uma rã selvagem que emite um som parecido com um miado quando capturada por um predador.
Outra espécie rara é a rã-flecha venenosa. Os anfíbios se alimentam de insetos minúsculos, de onde vem o seu veneno. As cores fortes são indicação de quão venenosas elas são. O veneno pode matar animais e afetar humanos. Se atingir os olhos, o líquido pode causar cegueira temporária.





Comentários

Postagens mais visitadas