Questionei a minha mente

Afagam-se as palavras, um tanto,
escrevem-se num liso papel;
envolvemo-las com o doce pranto,
pintamo-las com um fino pincel.


Colocamo-las por frases e versos
rimadas no seu ponto final;
com paixão uns tantos terços,
culminando num amor sem igual.


Seguimos sempre o mesmo lema
Na sua escrita ou na leitura,
Investindo num belo poema.

Sabemos que nada disto perdura;
Mas não usando o velho sistema
Fizemos um soneto de alma pura!...

Agora ando a questionar a mente, talvez em demasia!...



António MR Martins

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