EMERGÊNCIAS EM SANTA CATARINA
Desalentador a situação em Santa Catarina, estado no sul do Brasil. Não é a primeira vez que esse tipo de situação acontece no estado. Nos anos 80 vários municípios ficaram debaixo d’água, principalmente a cidade de Blumenau.
Todo o ano é a mesma coisa, seca no Nordeste e enchentes no Sul e Sudeste do país. E parece que os governos não se dão conta disso.
Santa Catarina sofre com estás calamidades anos a fio e não é a pior tragédia já sofrida. Desde a década de 70 que essa situação vem acontecendo. Em 1974 deixou a cidade de Tubarão embaixo d’água com 199 mortos e 65 mil desabrigados. O rio Tubarão subiu 10,22 m depois de dois de chuvas contínuas. Quando as águas baixaram 90% dos moradores tinham perdido tudo, a exemplo do Katrina que em agosto de 2005 atingiu a costa sul dos Estados Unidos com força arrasadora. Mais de mil pessoas morreram e os prejuízos foram estimados em dezenas de bilhões de dólares. A cidade de Nova Orleans foi inundada após os diques de contenção contra enchentes terem se rompido. O furação acabou sendo o maior desastre natural da história norte-americana. Mas ao desastre climático seguiu-se outro, ainda pior. Um desastre de gerenciamento dos serviços de emergência. A ajuda às milhares de vítimas do Katrina chegou tarde e de forma desorganizada. Seis meses depois da tempestade tropical, o mundo toma conhecimento dos motivos para que o Katrina não apenas fosse o maior desastre natural até agora nos Estados Unidos, mas também o maior desastre de gestão de emergência da nação norte-americana.
O presidente Bush, apesar de sempre ter afirmado que jamais fora advertido da dimensão do desastre (Ops! Até parece com um Presidente que conhecemos bem...) que estava por atingir o sul dos Estados Unidos, foi alertado pela FEMA (Agência Federal de Gestão de Crise) da magnitude do furacão Katrina um dia antes que o ciclone devastasse regiões inteiras junto ao Golfo do México. A agência de notícias Associated Press obteve a gravação de um vídeo conferência entre Bush, que estava no seu rancho no Texas, e a equipe técnica da FEMA. No trecho em questão, ao lado do presidente Bush e do secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, um dia antes do desastre, o então diretor da FEMA, aparece afirmando que o furacão seria "enorme". "Este é um bem grande", alertou, um dia antes que o Katrina tocasse a terra, deixando mais de 1.300 mortos. Nas imagens, vê-se ainda Brown expressando sua preocupação a Bush em relação à capacidade do Superdome - o estádio fechado de Nova Orleans onde milhares de moradores se abrigaram e também sofreram com falta de alimentos, estupros, saques entre outros.
Por aqui, vi no noticiário agora pela manhã que há também pessoas se valendo dos desesperos de outros para saquear casas, lojas, supermercados, etc. Que Deus tenham compaixão desses aproveitadores...
Mas voltando a situação brasileira em questão. Emergências em Santa Catarina:
Na década de 80 outras grandes enchentes ocorreram por dois anos seguidos (83 e 84) e segundo números oficiais, morreram 140 pessoas nessa tragédia. Blumenau foi a mais castigada, 197 mil pessoas ficaram desabrigadas e oito mortos, depois que o rio Itajaí-açu subiu mais de 15,34 m e a enchente durou mais de um mês. Este ano, novembro de 2008, esse mesmo rio já subiu mais de 11 m.
No ano seguinte, o repeteco, o rio atingiu 15,46 m – o saldo 55 mil desabrigados e 16 mortos.
Em 1995 fortes chuvas atingiram a região sul catarinense e metropolitana de Florianópolis
Matando 69 pessoas.
Em 2004, o Furação Catarina - único registro do fenômeno no Hemisfério Sul, graça a Deus, 11 pessoas morreram e 35 mil ficaram desabrigadas, segundo os dados da Defesa Civil catarinense.
Com essa enchente que atinge o Estado no momento, já conta com mais de 52 mil desabrigados e desalojados. Já foram confirmadas 65 mortes. No total, mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas.
Os municípios de São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo estão isolados. Quatro municípios já decretaram estado de calamidade pública: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento e Camboriú. Os municípios de Blumenau, Tijucas e Brusque também informaram que irão decretar calamidade pública.
Outros oito municípios decretaram situação de emergência: Balneário Piçarras, Canelinha, Indaial, Nova Trento, Penha, Paulo Lopes, Presidente Getúlio e Rancho Queimado.
Sem falar que a BR- 101 estão bloqueadas por conta de queda de barreira nos dois sentidos numa extensão de cerca de 200 metros. A estimativa é de que, destes, cerca de 30 metros no lado norte já tenham sido removidos.
Os policiais rodoviários pedem que os motoristas evitem trafegar nas rodovias catarinenses.
E nós aqui ficamos torcendo para que as chuvas parem.
Todo o ano é a mesma coisa, seca no Nordeste e enchentes no Sul e Sudeste do país. E parece que os governos não se dão conta disso.
Santa Catarina sofre com estás calamidades anos a fio e não é a pior tragédia já sofrida. Desde a década de 70 que essa situação vem acontecendo. Em 1974 deixou a cidade de Tubarão embaixo d’água com 199 mortos e 65 mil desabrigados. O rio Tubarão subiu 10,22 m depois de dois de chuvas contínuas. Quando as águas baixaram 90% dos moradores tinham perdido tudo, a exemplo do Katrina que em agosto de 2005 atingiu a costa sul dos Estados Unidos com força arrasadora. Mais de mil pessoas morreram e os prejuízos foram estimados em dezenas de bilhões de dólares. A cidade de Nova Orleans foi inundada após os diques de contenção contra enchentes terem se rompido. O furação acabou sendo o maior desastre natural da história norte-americana. Mas ao desastre climático seguiu-se outro, ainda pior. Um desastre de gerenciamento dos serviços de emergência. A ajuda às milhares de vítimas do Katrina chegou tarde e de forma desorganizada. Seis meses depois da tempestade tropical, o mundo toma conhecimento dos motivos para que o Katrina não apenas fosse o maior desastre natural até agora nos Estados Unidos, mas também o maior desastre de gestão de emergência da nação norte-americana.
O presidente Bush, apesar de sempre ter afirmado que jamais fora advertido da dimensão do desastre (Ops! Até parece com um Presidente que conhecemos bem...) que estava por atingir o sul dos Estados Unidos, foi alertado pela FEMA (Agência Federal de Gestão de Crise) da magnitude do furacão Katrina um dia antes que o ciclone devastasse regiões inteiras junto ao Golfo do México. A agência de notícias Associated Press obteve a gravação de um vídeo conferência entre Bush, que estava no seu rancho no Texas, e a equipe técnica da FEMA. No trecho em questão, ao lado do presidente Bush e do secretário de Segurança Interna, Michael Chertoff, um dia antes do desastre, o então diretor da FEMA, aparece afirmando que o furacão seria "enorme". "Este é um bem grande", alertou, um dia antes que o Katrina tocasse a terra, deixando mais de 1.300 mortos. Nas imagens, vê-se ainda Brown expressando sua preocupação a Bush em relação à capacidade do Superdome - o estádio fechado de Nova Orleans onde milhares de moradores se abrigaram e também sofreram com falta de alimentos, estupros, saques entre outros.
Por aqui, vi no noticiário agora pela manhã que há também pessoas se valendo dos desesperos de outros para saquear casas, lojas, supermercados, etc. Que Deus tenham compaixão desses aproveitadores...
Mas voltando a situação brasileira em questão. Emergências em Santa Catarina:
Na década de 80 outras grandes enchentes ocorreram por dois anos seguidos (83 e 84) e segundo números oficiais, morreram 140 pessoas nessa tragédia. Blumenau foi a mais castigada, 197 mil pessoas ficaram desabrigadas e oito mortos, depois que o rio Itajaí-açu subiu mais de 15,34 m e a enchente durou mais de um mês. Este ano, novembro de 2008, esse mesmo rio já subiu mais de 11 m.
No ano seguinte, o repeteco, o rio atingiu 15,46 m – o saldo 55 mil desabrigados e 16 mortos.
Em 1995 fortes chuvas atingiram a região sul catarinense e metropolitana de Florianópolis
Matando 69 pessoas.
Em 2004, o Furação Catarina - único registro do fenômeno no Hemisfério Sul, graça a Deus, 11 pessoas morreram e 35 mil ficaram desabrigadas, segundo os dados da Defesa Civil catarinense.
Com essa enchente que atinge o Estado no momento, já conta com mais de 52 mil desabrigados e desalojados. Já foram confirmadas 65 mortes. No total, mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pelas chuvas.
Os municípios de São Bonifácio, Luiz Alves, São João Batista, Rio dos Cedros, Garuva, Pomerode, Itapoá e Benedito Novo estão isolados. Quatro municípios já decretaram estado de calamidade pública: Gaspar, Rio dos Cedros, Nova Trento e Camboriú. Os municípios de Blumenau, Tijucas e Brusque também informaram que irão decretar calamidade pública.
Outros oito municípios decretaram situação de emergência: Balneário Piçarras, Canelinha, Indaial, Nova Trento, Penha, Paulo Lopes, Presidente Getúlio e Rancho Queimado.
Sem falar que a BR- 101 estão bloqueadas por conta de queda de barreira nos dois sentidos numa extensão de cerca de 200 metros. A estimativa é de que, destes, cerca de 30 metros no lado norte já tenham sido removidos.
Os policiais rodoviários pedem que os motoristas evitem trafegar nas rodovias catarinenses.
E nós aqui ficamos torcendo para que as chuvas parem.
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