Por que regulamentar a Psicopedagogia como profissão?



- A formação do Psicopedagogo, no Brasil, vem ocorrendo em caráter regular e oficial, desde a década de setenta em instituições universitárias. Esta formação foi regulamentada pelo MEC em cursos de pós-graduação e especialização, com carga mínima de 360 horas, sendo que a maioria dos cursos são oferecidos com 720 horas ou mais. Atualmente existem cursos oficiais nos estados: Amazonas, Pará, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Distrito Federal, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do Norte.
- A clientela desses cursos é constituída por profissionais que buscam especializar-se no estudo do processo de ensino-aprendizagem, objetivando atuar nos seguintes campos: clínico , institucional (seja escola, hospital ou empresa) e pesquisa .
- Os problemas de aprendizagem foram inicialmente pesquisados na área médica e tratados por educadores especializados. A Psicopedagogia formaliza atualmente a área que lida com a compreensão e o tratamento dos problemas de aprendizagem ampliando o foco através da contribuição de outras áreas do conhecimento como a Didática, Lingüística, Psicanálise, Psicologia, Filosofia, Sociologia, entre outras.
- Nenhuma das graduações existentes atualmente contempla a especificidade da formação deste profissional e nenhuma das graduações alcança a totalidade da dimensão do processo de aprendizagem.
- Em vista disto, a comunidade científica criou cursos de pós-graduação e especialização em Psicopedagogia para atender à demanda do mercado.
- Portanto, o que se pretende neste momento, é oficializar o que já existe de fato, através da regulamentação da profissão: isto permitiria a normatização da formação e exercício profissional, além de estender este atendimento à população de baixa renda, através de convênios de assistência médica e sistemas públicos de saúde e educação.
Conselho Nacional da Associação Brasileira de PsicopedagogiaSão Paulo, 01 de setembro de 1997.ct. 33/97.
Revisto pela Comissão de Divulgação do triênio 2002/04São Paulo, 19 de agosto de 2002

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