PERTURBAÇÕES DA ORIENTAÇÃO ESPACIAL
CAUSAS
· Motoras: perturbações ligadas ao ritmo irregular da respiração do sujeito ou a um problema auditivo;
· Psicomotoras: falta de orientação e de organização espaciais;
· Psicológicas: a criança sofreu um choque afetivo ou vive em ambiente inseguro, onde não existem pontos de referência suficientes, onde os horários não são fixos, nem das refeições, nem de levantar-se, de deitar-se, além da insegurança da criança nunca saber se, depois do jantar, seus pais ou responsáveis ficarão em casa com ela etc.
Existem diferentes etapas que marcam a aquisição de um espaço coordenado e não poderiam ser compreendidas sem que se faça referência à evolução da percepção do “corpo próprio”.
No decorrer do período pré-escolar, a criança deverá passar de um espaço topológico ao espaço euclidiano.
Entre 6 e 7 anos, durante o ciclo preparatório, ela será capaz de associar os conceitos direita e esquerda em relação a um lado de seu corpo. Para isto, ela deve dispor de uma dominância lateral estável e de fazer atuar sua função de interiorização.
A partir do ciclo elementar, a criança disporá de uma imagem estática do corpo operatório. Isto significa que estará apta a reproduzir, mentalmente, seu corpo de acordo com os três eixos: alto – baixo, frente – atrás e direita – esquerda. O corpo será um fator de referência e de orientação, permitindo a estrutura do espaço circundante.
Quanto a este aspecto, note-se a importância que assume a representação mental da reta (entre 7 e 8 anos), permitindo à criança prolongar ao infinito os eixos do corpo e ingressar no espaço projetivo.
Concluímos que uma criança adquire a estruturação espacial quando:
· toma conhecimento dos diferentes termos espaciais e da realidade que eles representam;
· aprende a se orientar e a orientar as coisas;
· consegue orientar-se e, também, combinar várias orientações, tendo noções de obliqüidade, ocupando um espaço pré-determinado, organizando trajetos etc;
· compreende o que muda de uma figura para outra nas representações espaciais, percebendo relações tais como: a simetria – a oposição – o ritmo – a inversão – a transposição – os elementos orientados, de acordo com um movimento rotatório – os elementos adicionados ou subtraídos.
Uma boa estruturação espaço-temporal não seria concebível sem uma experiência vivida, bem dominada no tempo e no espaço. Realizado este sincretismo prévio por volta dos 8 anos, a estruturação espaço-temporal vai solicitar a inteligência analítica. Inversamente, o treinamento para uma boa estruturação espaço-temporal é um meio de educar a inteligência.
Para Piaget, a orientação e a estruturação espaciais são importantes todo o tempo, em nossa criança interior que, se não trabalhada a contento, deve colocar-se em relação ao espaço e reestruturar-se em relação ao tempo... Ah! O tempo é mágico!
· Motoras: perturbações ligadas ao ritmo irregular da respiração do sujeito ou a um problema auditivo;
· Psicomotoras: falta de orientação e de organização espaciais;
· Psicológicas: a criança sofreu um choque afetivo ou vive em ambiente inseguro, onde não existem pontos de referência suficientes, onde os horários não são fixos, nem das refeições, nem de levantar-se, de deitar-se, além da insegurança da criança nunca saber se, depois do jantar, seus pais ou responsáveis ficarão em casa com ela etc.
Existem diferentes etapas que marcam a aquisição de um espaço coordenado e não poderiam ser compreendidas sem que se faça referência à evolução da percepção do “corpo próprio”.
No decorrer do período pré-escolar, a criança deverá passar de um espaço topológico ao espaço euclidiano.
Entre 6 e 7 anos, durante o ciclo preparatório, ela será capaz de associar os conceitos direita e esquerda em relação a um lado de seu corpo. Para isto, ela deve dispor de uma dominância lateral estável e de fazer atuar sua função de interiorização.
A partir do ciclo elementar, a criança disporá de uma imagem estática do corpo operatório. Isto significa que estará apta a reproduzir, mentalmente, seu corpo de acordo com os três eixos: alto – baixo, frente – atrás e direita – esquerda. O corpo será um fator de referência e de orientação, permitindo a estrutura do espaço circundante.
Quanto a este aspecto, note-se a importância que assume a representação mental da reta (entre 7 e 8 anos), permitindo à criança prolongar ao infinito os eixos do corpo e ingressar no espaço projetivo.
Concluímos que uma criança adquire a estruturação espacial quando:
· toma conhecimento dos diferentes termos espaciais e da realidade que eles representam;
· aprende a se orientar e a orientar as coisas;
· consegue orientar-se e, também, combinar várias orientações, tendo noções de obliqüidade, ocupando um espaço pré-determinado, organizando trajetos etc;
· compreende o que muda de uma figura para outra nas representações espaciais, percebendo relações tais como: a simetria – a oposição – o ritmo – a inversão – a transposição – os elementos orientados, de acordo com um movimento rotatório – os elementos adicionados ou subtraídos.
Uma boa estruturação espaço-temporal não seria concebível sem uma experiência vivida, bem dominada no tempo e no espaço. Realizado este sincretismo prévio por volta dos 8 anos, a estruturação espaço-temporal vai solicitar a inteligência analítica. Inversamente, o treinamento para uma boa estruturação espaço-temporal é um meio de educar a inteligência.
Para Piaget, a orientação e a estruturação espaciais são importantes todo o tempo, em nossa criança interior que, se não trabalhada a contento, deve colocar-se em relação ao espaço e reestruturar-se em relação ao tempo... Ah! O tempo é mágico!
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