O gosto do ser humano pelo terror
O prazer gerado pelo medo presente em certos esportes radicais como pular de prédios, pontes ou guindastes preso por uma corda amarrada aos pés ou então descer de montanha russa ou ainda, pular de penhascos mergulhando na água. Existem pessoas que adoram corre riscos, por exemplo, por uma transa mais ousada, do tipo, no elevador do prédio ou na escadaria de incêndio. Afinal, por que gostamos de sentir medo, mesmo sabendo que vamos sofrer com isso?
Vejam os filmes de terror; sabemos que vamos nos assustar e muitas vezes entrar em pânico, mas estamos lá, seja no cinema ou em casa e, depois de vê-lo teremos que ver outro filme totalmente diferente para esquecer o anterior, mas mesmo assim, assistimos?
Há muito tempo a psicologia e a psiquiatria estudam a simbologia dos medos e procuram explicar suas raízes. Essas ciências defendem a idéia de que o terror e o desafio a vida têm um papel social importante. Uma das explicações biológicas para o fato é que quando nos deparamos com situações assustadoras há um aumento significativo a secreção do hormônio cortisol – essa substância ativa o sistema de recompensa. Daí, um conjunto de estruturas localizadas na parte frontal do cérebro é ativado e uma e uma vez estimulada vai gerar prazer, com um misto ele a euforia. Passado a euforia, as substâncias opióides entram em ação, garantindo a calma e o bem-estar.
Mas como o corpo reage ao medo?
Os pêlos se eriçam, as pupilas se dilatam, a respiração se acelera, a salivação diminui, os batimentos cardíacos disparam, o estômago se contrai, a circulação sanguínea se concentra nos músculos e inicia-se a queima das reservas de gordura.
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